Atividade Complementar - Julho / 2009

Departamento de AçãoPedagógica da Educação Infantil
Atividade Complementar -Julho /2009

EIXO II Unidade:

Respeito ao Meio Ambiente

Qualidade de Vida - Parceria Essencial.

A Terra é um Planeta que possui todas as condições que o homem necessita para viver. Na sua natureza, a Terra tem: SOLO, ÁGUA, ATMOSFERA, LUZ E CALOR, VEGETAÇÃO E ANIMAIS.

Questões para Debate:
1. Como pode o homem viver melhor no planeta Terra?
2. Como pode preservar a natureza?

SugestõesDidáticas – Pedagógicas

Brincando com a Natureza

AR
1- Recorte um quadrado de papel-cartão e marque Norte, Sul, Leste e Oeste nos cantos, como na figura. 2- Recorte uma seta do mesmo tamanho seguindo as medidas. Corte também um círculo e cole em uma ponta do carretel com fita adesiva. 3 - Ao ar livre, ponha o quadrado de papel no chão, com o canto Leste voltado para a direção onde o sol nasce. Assim, todas as direções ficam no lugar certo. 4 - Fixe o palito no centro do papel com a massinha e encaixe nele o carretel. A ponta da seta vai indicar de onde vem o vento.

O que acontece...

O vento é o ar em movimento. O ar aquecido pelo Sol fica mais leve e sobe para regiões mais altas da atmosfera, enquanto o ar frio, mais pesado, desce e ocupa lugar no espaço deixado por ele. Assim surgem os ventos. Eles podem soprar em diversas direções.

ÁGUA
Você vai precisar de:
*formas de gelo; *anilina comestível de várias cores
*cartolina

1 – Encha quatro copos de água e pingue uma cor de anilina em cada um. Despeje a mistura nas fôrmas e faça gelos coloridos.
2 – Tire o gelo das fôrmas e coloque sobre a cartolina. Deixe que o gelo derreta e as cores se misturem.
3 – Espere o papel secar e veja os desenhos que se formaram.

O que acontece...

Devido às mudanças de temperatura, a água passa do estado líquido para o sólido, volta ao estado líquido e depois para o gasoso, evaporando do papel.

TERRA
Você vai precisar de:
*fôrmas de gelo; *anilina comestível de várias cores; *cartolina

O que acontece...

O solo tem uma porção de furinhos chamado poros. Quando a terra está seca, os poros ficam cheios de ar. Se chover, eles se enchem de água, como uma esponja.

FOGO

Na natureza, o fogo pode surgir de raios ou mesmo da ação do Sol em certos materiais. Para que ele exista, é preciso ter calor, combustível e oxigênio. O calor dá inicio à queima. O combustível, que pode ser papel, carvão, óleo e outros materiais, espalha o fogo e o oxigênio dá vida às chamas. Para que ele se apague um dos três fatores precisa ser retirado. Os bombeiros jogam água nas chamas para diminuir o calor e apagar o fogo.
Fonte: Revista Recreio - nº 424

Datas Comemorativas
Mês: Julho

01 · Dia da vacina BCG
02 · Dia da Independência da Bahia
17 · Dia de Proteção às Florestas
20 · Dia do Amigo e Internacionais da Amizade
26 · Dia dos Avós

1º de Julho
Dia da Vacina BCG

“Não dá pra vacilar. Tem que vacinar.”,

Música da Campanha 2009

Ei, pegue a sua carteirinha
vem para o Clube do Zé Gotinha.
Ping, ping, são só duas gotinhas, sem dodói.
Não dá pra vacilar, tem que vacinar!
1, 2, 3 e já! Depois e só há, há, há
Ping. Ping, não dá pra vacilar!
Ping, Ping, tem que vacinar!

A vacina é muito mais que um simples parceiro. Ela é amiga pra toda hora, pois oferece imunização, protegendo crianças, adultos e idosos contra diversas doenças causadas por vírus e bactérias. Apesar do nome estranho, a vacina BCG-ID está no calendário de vacinação da rede pública de saúde da criança e a imuniza contra a tuberculose e também contra as suas formas graves. Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda revacinar todas as crianças em idade escolar, que estejam com 6 anos de idade, independente de terem ou não cicatriz vacinal, em razão de dados estatísticos que alertaram para o retorno dessa doença, que já havia sido erradicada do Brasil.

Sugestões Didáticas – Pedagógicas

Solicite às crianças que tragam para a próxima aula uma cópia da carteira de vacinação para análise e estudo. E Levante as questões acima de modo que elas possam refletir sobre os benefícios de ser vacinado.

Observe o quadro de Vacinas

IDADE VACINA

Até 1 mês BCG (antituberculose)
2 meses SABIM (antipoliomelite) e Tríplice (difteria – coqueluche – tétano)

3 meses Trípllice
4 meses SABIM e Tríplice

6 meses SABIM
9 meses Contra sarampo
12 meses Contra caxumba
2 anos BCG
4 anos Tríplice
6 anos BCG e SABIM
7 anos Antitetânica
Acima de 10 anos Antitetânica (de 10 em 10 anos)

* Questões para debates:

-O que é uma vacina?
-Você já foi vacinado?
-Quantas vacinas você já tomou?
- Você já viu alguma campanha de vacinação na TV ou no rádio?
- O que você achou da campanha que viu ou ouviu?
- Você lembra-se de alguma música que tenha chamado a sua atenção nessa campanha?
-Você já ouviu falar do Zé Gotinha? Ele faz propaganda de quê? Por quê? Para quê?

Explore a linguagem oral da criança a fim promover a interação da turma sobre o assunto e em seguida convide-os a expressarem o seu entendimento no papel utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção. Desenvolvendo desse modo, o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.

Desenho para Mural

2º de Julho
Dia da Independência da Bahia

A Independência da Bahia foi um movimento que iniciou-se ainda em 1820 e teve seu desfecho ao 2 de julho de 1823, como uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal. Neste dia as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória.

A rota da Independência

O povo de Santo Amaro, em 14 de junho de 1822, por meio da Câmara de Vereadores, aclamou D. Pedro como Alteza Real, dirigente do poder executivo no Brasil, conclamando a autonomia política, militar e econômica frente a Portugal. Três dias depois, soldados portugueses invadiram as ruas da vila de Santo Amaro e tomaram o porto de Xereu, mas não abriram luta.

Em Cachoeira, os baianos retaliariam as pretensões do General Madeira de Melo de submeter a Bahia à autoridade portuguesa. em 25 de junho de 1822, a cidade foi atacada por uma barca que ameaçava fazer fogo caso não se submetesse à tropa lusitana. em resposta, a Junta Conciliatória presidida pelo Capitão Freitas Barbosa, proclamou o povo a resistir aos ataques. Vitoriosa, a população impôs derrota a barca portuguesa , obrigando-a a render-se e aclamando D. Pedro, Príncipe Regente.

No dia 29 de junho de 1822, as autoridades e habitantes da Vila de São Francisco do Conde reconheceram a autoridade do Príncipe Regente D.Pedro. Após a criação do Governo interino em Cachoeira, e com o intuito de tomar Salvador, partiu de São Francisco o alferes Francisco da Faria Dultra com um contigente que se instalou em Cabrito, onde em 8 de novembro de 1822 travou-se uma das principais batalhas pela independência.

Na cidade de Nazaré, dia 29 de julho de 1822, as tropas portuguesas tentaram invadir o povoado de Nazaré e avançaram pela Ilha de Itaparica até alcançarem o canal Funil. Quando os portugueses aproximaram-se, moradores da Ilha se mobilizaram na luta. A vitória no Funil garantiu a posse do rio Jaguaripe e o controle sob a povoação de Nazaré, que se tornou a principal fornecedora de alimentos às tropas brasileira.

A Ilha de Itaparica foi palco de batalhas de resistência dos nativos pela Independência da Bahia. em 29 d julhoJulho de 1922, os portugueses conseguiram desembarcar na ilha, mas foram dizimados por uma intensa cavalaria das milícias que defendiam Itaparica. Vale destacar a bravura da heroína negra, Maria Filipa de Oliveira, que liderou um grupamento de cerca de 40 mulheres, que teriam seduzido e amarrado os soldados portugueses, dando uma surra de cansanção.

A atmosfera de luta em Salvador iniciou em 1820, com os ecos da Revolução do Porto. Desde então, a capital foi palco para diversas batalhas que explulsaram os portuguêses e revelaram mártires da nossa Independência, como, entre outros, Maria Quitéria, General Labatut, joana Angélica, joão das botas e o General Lima e silva que comandou as tropas que desfilaram vitoriosos no dia 2 de julho de 1823.

Fonte: Informativo da Fundação Pedro Calmon e da Empresa Gráfica da Bahia

Os principais personagens desta história são:

Caboclo e Cabocla
Estas figuras simbólicas representam as tropas, já que não poderia ser um homem branco, porque lembrava os portugueses, nem os negros que, na época, não eram valorizados.

Maria Quitéria

Alistou no Exército para combater as tropas portuguesas. Participou de diversas batalhas e foi consagrada solenemente na chegada do exército à Salvador.

Joana Angélica

Abadessa no convento da Lapa, Joana tentou proteger os soldados brasileiros contra a invasão do convento, mas acabou sendo morta.

Hino ao "Dois de Julho"

Nasce o sol a 2 de Julho
Brilha que o primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro!

Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações!

Cresce, oh! Filho de minha alma
Para a pátria defender,
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer.

Salve, oh! Rei das Campinas
De Cabrito a Pirajá
Nossa pátria hoje livre
Dos tiranos não será!


Sugestões Didáticas – Pedagógicas

Faça a Leitura do texto informativo acima e questione sobre o desfile de 2 de Julho em nossa cidade, o que eles observaram durante o desfile e que mais chamou a atenção. Depois os convide a confeccionar este bonito cavalo de pau e reproduzirem o desfile no pátio da escola, assim como eles observaram na rua.

Você vai precisar de:
*cabo de vassoura; E.V.A. colorido; risco duplo da cara de um cavalo; hidrocor para desenhar os olhos; tesoura; linha e agulha



17 de Julho – Dia de Proteção as Florestas

Se criaram este dia é porque a coisa está mesmo muita feia pro lado das florestas e que tal se nós ajudarmos com este pedido de socorro?!

Atividade na Rodinha

- Trabalhar com a comunicação dos animais.
- Convide as crianças a participarem da história enigmática imitando os sons de cada figura.
- Pedir que imitem outros animais: cachorro, gato, cavalo, etc.
- Confeccionar máscaras de animais com sucatas.
- Observe alguns modelos de máscaras e outros modelos de carta enigmática no blog: pointeducacional.blogspot.com

História Enigmática

Era uma vez um Leão
Que vivia na Floresta.
Um dia ele ouviu os Passarinhos
Quando de repente passou um Avião
Os pássaros pararam
E o leão ouviu uma Serra elétrica
Estavam derrubando as árvores.
E o leão chamou o Macaco e o Tigre
Para assustar que estava cortando
as árvores da floresta.
E assim o fizeram... e foi a maior gritaria
Na floresta.

(Infelismente não foi possível postar a história com as figuras, mas na hora de trabalhar esta história, substitua os animais por figuras para que as crianças realizem a leitura de imagem).

Dia 20 de Julho - Dia do Amigo e Internacional da Amizade

Todo dia é dia da Amizade. A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Ele se inspirou na chegada do homem à lua, em 20 de julho de1969, considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo.

Presente de Amigo

Bilboquê

Você vai precisar de:
Fiata adesiva colorida; duas garrafas Pet de 2 litros com tampas; mais 2 tampas separadas; papel celofone ou papel de presente; pincel; tesoura com ponta arrendondada; tinta guache de cores variadas.

Passo a passo feito pelo Educador e pelos alunos:

1.Corte a parte superior das garrafas em 12 cm e ofereça tinta para as crianças, deixando-as livres para decorar as peças. 2. Una as tampinhas separadas com um pedaço de fita adesiva. 3. Está pronto um brinquedo divertido.

Colocando em prática
Depois que o brinquedo estiver confeccionado, ajude as crianças a embrulhá-lo com papel de presente ou celofone para presentear o amigo. Para que a entrega dos presentes fique ainda mais dinâmica, promova um “amigo secreto”, explicando-lhes que se trata de uma brincadeira, na qual as pessoas trocam presentes.
Fonte: Revista Projetos Escolares - Ano 5 - Nº 50

Vamos cantar
(Música o cravo e a rosa)

O amigo é um presente
É um presente muito caro
Não se compra com dinheiro
É um tesouro muito raro
Como é bom ter um amigo
Com ele poder contar
A vida fica mais fácil
É só querer partilhar
O amigo nos faz ver a vida
Com novo jeito de olhar
E juntos a gente cresce
Aprendendo a se gostar.

Livro dos Amigos

Utilize a técnica de pintura monotipia (as crianças pintam a mesa ou qualquer superfície plana, com tinta guache, desenham com o dedo e depois pressionam a folha sobre o desenho, e este passa pra folha). Eles adoram utilizar esta técnica.
Distribua 06 folhas de papel A4 para cada criança e deixe a expressão artística por conta dela, apenas oriente os temas a serem pintados de acordo com a poesia. Observe que para cada letra da palavra Amigos ele utilizou um adjetivo e formou um acróstico.

Amigo Atitude
Amigo Mãe
Amigo Irmã
Amigo Goleiro
Amigo Osso
Amigo Sabido
Eu tenho Amigos de todos os tipos e de todos os jeitos.

Autor:Anderson Filho –6 anos

Dia 26 de Julho - Dia dos Avós

Os avós são pessoas ligadas a nós através de laços consangüíneos, pois são os pais dos nossos pais.
Os avós merecem consideração e respeito, pois já viveram muito, possuem grande experiência de vida e podem transmitir muitos ensinamentos a todos de sua família. Por isso, ganharam uma data especial, para que fossem homenageados,n o dia 26 de julho, que é mais conhecido como o dia da vovó.
O surgimento e criação dessa data foi em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago.

Sugestões Didáticas – Pedagógicas

Hora do conto:

Projeto um velho conto, um novo olhar

Chapeuzinho Vermelho
E o incrível Lobo Bom

História original: Charles Perrault / Versão adaptada: Izildinha houck Micheski

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Todos a chamavam por esse apelido porque usava uma bonita capa vermelha com capuz feita por sua avó.
Chapeuzinho Vermelho era uma criança muito feliz.
Vivia conversando com os passarinhos e cuidava da natureza com muito carinho.
Todos a amavam por sua alegria e generosidade.
Um dia, sua mãe a chamou e disse a mesma coisa que você escuta cada vez que essa história é contada:
- Filhinha, preparei uma cestinha com doces deliciosos e você deve levá-los para sua avozinha que está muito doente.
A mamãe recomendou à menina que não parasse no caminho nem conversasse com estranhos, mas que fosse direto para a casa da vovó.
Lá se foi Chapeuzinho Vermelho cantando a mesma canção de sempre:
-Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar esses doces para a vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto e o Lobo Mau passeia aqui por perto.
O Lobo, ouvindo essas últimas palavras, ficou muito triste e assim falou:
- Olá, boa criança! Aonde vai debaixo desse sol tão quente?
Chapeuzinho, muito espantada, respondeu:
- Que susto o senhor me deu! Minha mãe recomendou para que eu não conversasse com estranhos, pois é muito perigoso, e o Lobo Mau continua solto por aí.
O lobo respondeu:
-Sua mãe tem toda a razão, mas hoje eu sou um velho e sábio lobo. Quando eu era jovem, um caçador me ensinou que quem faz maldades acaba se dando mal. Desse dia em diante, eu aprendi a lição e ensino a meus netinhos. Mas para onde você está indo, Chapeuzinho?

-Eu vou levar esses doces para minha avó que está doente.
-É por isso que sua vovó não sara. Os doces devem ficar para a sobremesa. As pessoas doentes devem comer alimentos saudáveis para terem boa saúde, e as pessoas que não estão doentes também, para não adoecerem. Comendo apenas doces a vovó não vai sarar nunca. Você sabe quais são os alimentos saudáveis? As crianças que estão ouvindo essa história podem ajudá-la a lembrar. (nesse momento, Daca que as crianças interajam com a história, mencionando os alimentos importantes para a saúde).
Os dois continuaram conversando e assim falou o lobo:
-Volte para casa e peça para a mamãe colocar na cestinha alimentos para uma refeição saudável e, depois disso, sua avozinha vai sarar.
Chapeuzinho Vermelho adotou os conselhos do velho e sábio lobo e seguiu para a casa da vovó cantando essa nova canção, que era assim:
-Pela estrada afora eu bem sozinha, levar bons alimentos para vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto e o Lobo Bom passeia aqui por perto.
O Lobo, ouvindo essa música diferente, também cantou feliz:
-Eu sou um Lobo sábio, com educação, ensino a fazer boa alimentação.
Chegando a casa da vovó, a netinha a encontrou muito fraquinha. Também, pudera! Tantos anos só comendo doces!
Além de fraquinha, os dentinhos estavam todos cheios de cáries. Então, a netinha explicou direitinho para sua avó como as pessoas devem se alimentar. Explicou-lhe, também, que é importante fazer as refeições nas horas certas e não desperdiçar comida. Deve deixar os deliciosos doces para a sobremesa e que não pode esquecer de escovar os dentes após cada refeição.
No final da história, a vovó sarou, foi ao dentista e tratou os dentinhos cariados e ficou com um sorriso encantador. Todos da minha família foram a floresta agradecer ao velho e sábio Lobo pelos bons conselhos.

Objetivos: desenvolver bons hábitos alimentares, o senso crítico, a observação, as expressões oral e escrita, a construção do conhecimento lógico-matemático e a criatividade; cultivar valores para o exercício da cidadania.

Através da magia dos contos de fada é possível proporcionar às crianças o acesso ao mundo adulto, por meio do encantamento e do envolvimento que lhes permite interagir, compreender e se apropriar dos conhecimentos construídos, vivenciá-los e resignificá-los,
colocando-os em prática e transportando para suas vivências.

* Numa roda de conversa, pergunte que já ouviu a história de Chapeuzinho Vermelho e dê à criança a oportunidade de contar um pouco do que conhece. Dessa forma, você trabalhará a sequencia dos fatos, que não deixa de favorecer o desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático, tão importante e presente em todos os segmentos, pois prepara a criança para compreender, dentro de uma situação qualquer, o que aconteceu antes e depois. Futuramente, no que se refere aos numerais, também ajudará na construção do conhecimento do que é sucessor e antecessor. Isso se aplica, ainda, como suporte para o desenvolvimento da percepção e da compreensão no desenvolvimento das expressões oral e escrita das letras que devem ser usadas antes e depois para construir uma palavra. É considerando esses e outros sutis e pequenos detalhes que conseguimos dar um pouco mais de estrutura ao processo de ensino e aprendizagem.

Durante a conversa, instigue-os a perceber que é importante respeitar o que cada um pensa e que é necessário aguardar a sua vez de falar para que todos tenham a oportunidade de ouvir, compreender e reconstruir a história. Feito isso, pergunte-lhe quantas vezes já ouviram essa história, assistiram ao filme ou à peça teatral e se em alguma dessas ocasiões mostra se a vó sarou. Como em nenhum momento isso ocorre, conte-lhe a nova versão da história para trabalhar a importância de uma alimentação sadia, diversificada e equilibrada.

* Trabalhando com a Sequência dos Fatos

Colocando em Prática

Forme pequenos grupos, distribua um jogo de cartas com as ilustrações da história (disponíveis a cima) e oriente-os a confeccionar o livro do conto lido através das imagens, fazendo a colagem das cartas na sequência em que ocorrem os fatos na história adaptada da Chapeuzinho Vermelho.

Deixe a capa livre para ser feito como a turma preferir. Para isso, distribua os materias de pintura.

Você também pode sugerir que eles utilizem as cartas e papel cartão para transformar um quebra-cabeças, basta, para isso, que se cole as figuras no papel cartão e depois fazem riscos aleatórios na parte de trás, onde serão recortados para formar as peças do jogo.

Auxilie na cossntrução coletiva da escrita do título da nova versão e cuide para que sejam valorizados o nome da autora e da ilustradora. Fale um pouco com seus alunos sobre esses profissionais.

Você poderá explorar mais o tema propondo a confecção de um álbum dos alimentos. Orientando os pequenos nesse trabalho, que deverá ser organizado por grupos, como frutas, legumes, cereais, verdura, etc. Distribua revistas para que eles possam procurar recortar e colar gravuras dos alimentos que vão compor o álbum e auxilie-os a escrever o nome de cada um.

* Ainda na roda de conversa inicie a discussão sobre:

-O que você mais gosta de fazer na casa dos avós?
-Por que eles são especiais?
-Em que dia da semana você costuma ir à casa dos avós?

* Proponha uma pesquisa sobre como devemos tratar os idosos? E aproveite para fazer uma enquete com seus alunos:
- Você respeita os idosos?
- Você tem carinho por eles?

* Promova um passeio ao Asilo dos velhos de nossa cidade. Com certeza eles ficarão muito felizes com a visita das crianças. Desde cedo ensine as crianças a ser solidárias. Não precisa levar nada apenas carinho e atenção.

* Podemos convidar os Avós para passarem um período na escola com seus netos e combinar para algumas delas ensinar algo que sabem fazer as outras vovós e/ou aos alunos. Ex: tricô. crochê, culinária, músicas infantis, brinquedos, quadrinhas, etc... Os alunos podem declamar poesias, apresentarem esquetes teatrais, distribuírem cartões, fazerem jogos de integração com as avós e deliciarem-se com a culinária, ou que tal, uma vózinha para contar uma linda história. Encerre o dia com um delicioso Chá dos Avós.

Outras Atividades:

Vovó Maria adora costurar...Ela está fazendo uma colcha de retalhos para sua netinha Érika. Veja só como esta ficando bonito o trabalho dela.

Em qual dos retalhos da colcha está a letrinha inicial do seu nome? Pinte.

Atividades para desenvolver habilidades motoras, perceptivas e cognitivas
Andando como uma centopéia

Esta brincadeira trabalha a lateralidade (direita e esquerda) e a coordenação de movimentos em grupo. Os alunos formam uma fila (centopéia) e cada um segura a cintura daquele que está a sua frente, com exceção do primeiro, que será a “cabeça da centopéia”. O (A) professor (a) irá coordenar os movimentos da centopéia:

* "Vamos lá! Todos juntos, perna esquerda, um passo à frente."
* "Agora, perna direita, um passo a frente."
* Novamente, “perna esquerda, um passo a frente.”
* “Perna direita um passo a frente.”
Os comandos podem ainda sugerir mudança de direção e de velocidade.

Corrida de 3 pés

Esta brincadeira trabalha a coordenação dos movimentos das pernas.

a) No chão, trace com giz a linha de partida e a linha de chegada.
b) Organize os alunos em duplas na linha de partida. Os dois alunos de cada dupla deverão estar abraçados e com a perna direita de um amarrado, com uma fita, à perna esquerda do outro.
c) Peça que, ao seu comando, eles avancem caminhando com as 3 pernas.
d) A dupla que ultrapassar a linha de chegada primeiro será a campeã.

"Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".

(Anísio Teixeira)

Profª Delma Neves Nascimento
Profª Diana Lúcia Bulcão
Profª Núbia V. do Sacramento
Profª Simone Nascimento Santana
Coordenadora Geral Educação Infantil